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PRIMEIROS SOCORROS

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Olá amigos e leitores, nessa postagem vamos tirar algumas duvidas sobre primeiros socorros, sempre é bom entender um pouco a respeito de qualquer assunto, principalmente primeiros socorros.
Vamos conferir!

PRIMEIROS SOCORROS

Não sabemos o que estar por vir, alguém pode precisar de cuidados, e... abracadabra, estaremos cientes em um passe de magica, mentira tudo mentira, se quer entender primeiros socorros preste bem atenção, não tem nada de passe de magica tem que estar ciente mesmo de tudo que tem que ser feito, é vida, estaremos lidando com vidas salvando vidas e tem que ser com muito cuidado e muito respeito, pondo-se sempre no lugar da vitima e de seus familiares, bom bora ao que interessa, mãos a obra!

Refere-se ao atendimento temporário e imediato de uma pessoa que está ferida ou que adoece repentinamente. Os primeiros socorros não substituem o médico ou o serviço médico de urgência. Na verdade, um dos principais fundamentos dos primeiros socorros é a obtenção de assistência médica em todos os casos de lesão grave.

Principais Objetivos dos Primeiros socorros

Reconhecer situações que ponham a vida em risco;
Aplicar respiração e circulação artificiais quando necessário;
Controlar sangramento;
Tratar de outras condições que ponham a vida em risco;
Minimizar o risco de outras lesões e complicações;
Evitar infecções;
Deixar a vítima o mais confortável possível;
Providenciar assistência médica e transporte.
Atendimento temporário e imediato prestado a uma pessoa ferida ou que adoece repentinamente. Não substitui o atendimento médico de urgência.
Denominamos socorrista a pessoa habilitada à prática dos primeiros socorros, utilizando-se dos conhecimentos básicos e treinamentos técnicos que o capacitaram para esse desempenho.

O socorrista deve, portanto, priorizar o atendimento, tendo sempre em mente as situações mais críticas que exigem um pronto-atendimento:

Aproximar-se do local ou da vítima;
Avaliar as condições do ambiente;
Tomar providencias para socorrer a vítima;
Afastar os curiosos;
Tomar medidas para evitar novos acidentes;
Avisar o auxílio médico;
Conseguir acesso até a vítima;
Avaliar cuidadosamente a vítima;
Fornecer suporte básico de vida a vítima;
Prestar auxílios, posteriores, segundo a gravidade.
Organizar a remoção da vítima, atendendo a cada situação especificamente.

Proteção Contra Doenças Infecciosas

São consideradas doenças que podem passar de uma pessoa para outra ou serem transmitidas de um animal ou do meio ambiente para uma pessoa.
Todos os fluidos corporais devem ser considerados infecciosos, incluindo saliva, sangue, secreções vaginais, sêmen, líquido amniótico e todos os outros fluidos corporais.

As vítimas podem transmitir doenças infecciosas se apresentarem qualquer uma das seguintes condições:
Erupções ou lesões na pele;
Ferimentos abertos;
Diarreia; vômitos;
Tosse ou espirros;
Ferimentos que drenam secreções;
Sudorese intensa;
Dor abdominal;
Dor de cabeça em torcicolo;
Pele ou olhos amarelados.

Para a proteção é necessária a realização de alguns cuidados.
Devemos nos certificar do calendário vacinal da vítima (se possível no momento do acidente);
Preconiza-se o uso de luvas de látex descartáveis sempre que entrar em contato com uma vítima;
Lavar as mãos sempre que entrar em contato com fluidos corporais;
Relatar todos os incidentes de exposição a fluidos corporais.

Realizando a segurança do Local
Uma das primeiras coisas a serem feitas no local do acidente é o cuidado com a segurança – não apenas da vítima, mas também da dos socorristas e membros da equipe, além dos expectadores presentes.
Devemos ativar o serviço de emergência médica quando estamos ou participamos de uma situação de emergência – Corpo de Bombeiros – 193.
As pessoas feridas geralmente encontram-se amedrontadas, ansiosas, zangadas ou em choque. Pra estabelecer uma relação com a vítima e conseguir controle da situação, precisamos usar os 3 “C”: Competência, Confiança e Compaixão.
O socorrista, para correto atendimento, deverá obedecer à sequência básica no atendimento ao paciente.
Dirigir-se primeiramente ao local do paciente;
Sinalizar o local do acidente para que outras pessoas possam ver;
Fazer comunicação pelo telefone dando as seguintes informações: diga com precisão o local, endereço e telefone, explique a natureza da emergência ou ferimento, diga seu nome completo.
Fazer avaliação inicial da vítima e proceder aos cuidados básicos.

Avaliação Primária
A - Vias Aéreas e estabilização da coluna cervical (Airway);
B – Respiração (Breathing);
C – Circulação (Circulation);
D – Alterações Neurológicas (Disability);
E – Expor a vítima (Prevenir hipotermia).

A - Vias Aéreas e estabilização da coluna cervical (Airway);

Apoiar a cabeça da vítima para evitar movimentação (estabilização manual da coluna cervical) até a colocação do colar cervical e protetor lateral de cabeça.
Chamar a vítima pelo menos três vezes (Ei, você está me ouvindo? Ei, você pode me ouvir? Ei, fala comigo?) tocando em seu ombro sem movimentá-la
Se a vítima estiver inconsciente, solicite imediatamente por apoio, no caso de Bombeiros, informe ao Centro de comunicação;
1. Fazer abertura das vias aéreas, por uma das manobras:
· Manobra de elevação da mandíbula;
· Manobra de tração do queixo;
· Manobra de extensão da cabeça, nos casos em que não há suspeita de trauma de coluna cervical;
2.  Fazer aspiração, caso haja vômito ou sangue nas vias aéreas;
3. Utilizar a cânula orofaríngea.

1.Manobra de Elevação da Mandíbula:
 (executada por equipe de Resgate em vítima de trauma).
a. Posicionar-se atrás da cabeça da vítima;
b. Colocar as mãos espalmadas lateralmente a sua cabeça, com os dedos voltados para frente, mantendo-a na posição neutra;
c. Posicionar os dedos indicadores e médios das mãos, em ambos os lados da cabeça da vítima, no ângulo da mandíbula;
d. Posicionar os dois dedos polegares sobre o mento (queixo) da vítima;
e. Simultaneamente, fixar a cabeça da vítima com as mãos, elevar a mandíbula com os indicadores e médios, abrindo a boca com os polegares.
Observação :
Esta manobra aplica-se a todas as vítimas, principalmente em vítimas de trauma, pois proporciona ao mesmo tempo liberação das vias aéreas, alinhamento da coluna cervical e imobilização.

2. Manobra de Tração do Queixo: (executada por socorrista atendendo isoladamente uma vítima de trauma).
a. Apoie com uma das mãos a testa da vítima evitando que a cabeça se mova;
b. Segurar o queixo da vítima com o polegar e o indicador da outra mão e tracioná-lo para cima e em seguida efetuar a abertura da boca.
Observação: 
Assim que possível, obtenha auxílio de outro socorrista para auxiliar na manutenção da abertura das vias aéreas e na estabilização da coluna cervical.

3. Manobra de Extensão da Cabeça: (executada em vítimas em que não há suspeita de lesão raquimedular):
a. Posicionar uma das mãos sobre a testa e a outra com os dedos indicador e médio tocando o mento da vítima;
b. Mantendo apoio com a mão sobre a testa, elevar o mento da vítima;
c. Simultaneamente, efetuar uma leve extensão do pescoço;
d. Fazer todo o movimento de modo a manter a boca da vítima aberta.
Observação:
Este procedimento aplica-se apenas às vitimas que não possua indícios de ter sofrido trauma de coluna vertebral, especialmente, lesão cervical.

B Respiração (Breathing);
Empregar técnica de “ver, ouvir e sentir”, (7 a 10 segundos de verificação):
· Se presente, ministrar imediatamente oxigênio à vítima;
· Se ausente, iniciar a ventilação artificial.
a.        Liberar as VAS da vítima através da manobra indicada;
b.        Aproximar o ouvido da boca e nariz da vítima voltando a face para seu tórax;
c.        Observar os movimentos do tórax;
d.        Ouvir os ruídos próprios da respiração;
e.        Sentir a saída de ar das VAS da vítima.

Administração de O2
1. Estabilizar a coluna cervical manualmente, verificar responsividade e verificar permeabilidade das vias aéreas,
2. Ministrar, como primeira escolha, oxigênio por máscara com fluxo de 10 l/min.
2.1. nos casos de vítimas abaixo de 8 anos, ministrar oxigênio por máscara infantil com fluxo de 10 l/min, deixando a máscara afastada cerca de 5 cm da face;
2.2. permitir que os pais segurem a máscara, se for possível;
2.3. permitir que a criança assuma posição confortável, preferencialmente vertical, respeitando as condições nas quais é prioridade o cuidado com a coluna cervical e com a liberação das vias aéreas.
3. Ministrar oxigênio por catéter nasal com fluxo de 3 l/min, quando a máscara não for tolerada.
3.1. para vítimas com idade abaixo de 8 anos, não se utiliza catéter nasal;
3.2. se houver necessidade de realizar assistência ventilatória,

CCirculação (Circulation);
Apalpe o pulso carotídeo em vítimas acima de 1 ano de idade
No caso de vítimas com idade abaixo de 1 ano, palpar a artéria braquial.
Observações: 
Pulso carotídeo palpável indica uma pressão arterial sistólica no mínimo em 60 mmHg;
Pulso femural palpável indica uma pressão arterial sistólica no mínimo em 70 mmHg;
Pulso radial palpável indica uma pressão arterial sistólica no mínimo em 80 mmHg.

PERFUSÃO                                                  MOTIVADOR DE ALTERAÇÕES
Retorna-se em até 2 segundos                          Normal
Retorna-se após 2 segundos                            Hemorragia intensa
Se não retorna                                                     Choque - PCR

A temperatura normal do corpo é de 36.2 a 36.8 ºC. A pele é responsável, em grande parte, pela regulação desta temperatura, irradiando o calor através dos vasos sanguíneos subcutâneos e evaporando água sob forma de suor.
Uma pele fria e úmida é indicativa de uma resposta do sistema nervoso simpático a um traumatismo ou perda sanguínea (estado de choque).
A exposição ao frio geralmente produz uma pele fria e seca. Uma pele quente e seca pode ser causada por febre, em uma doença, ou ser o resultado de uma exposição excessiva ao calor, como na insolação.

TEMPERATURA E UMIDADE DA PELE                        MOTIVADOR DE ALTERAÇÕES
Pele fria, pálida e úmida                                                  Perda sanguínea
Pele fria e seca                                                                   Exposição ao frio
Pele quente e seca                                                              Insolação
Pele quente e úmida                                                          Hipertermia (febre), intermação

COR DA PELE                                                                MOTIVADOR DE ALTERAÇÕES
Pálida                                                                                  Choque hemodinâmico, ataque cardíaco, hemorragia.
Cianose (arroxeada)                                                       Deficiência respiratória, arritmia cardíaca, hipóxia, doenças pulmonares, envenenamentos.
Icterícia (amarelada)                                                       Doença hepática (fígado)
Hiperemia (avermelhada)                                              Hipertensão, insolação, alergias, diabetes, choque anafilático.

D – Alterações Neurológicas (Disability);
O estado de consciência é provavelmente o sinal isolado mais seguro na avaliação do sistema nervoso de uma pessoa.
Uma vítima poderá apresentar desde leve confusão mental por embriaguez, até coma profundo, como resultado de uma lesão craniana ou envenenamento.
Serve para indicar se há ou não comprometimento neurológico (como se fosse uma Escala de Coma de Glasgow simplificada) e fornecer parâmetros para o socorrista definir a gravidade do caso.
Alerta: está orientado no tempo, espaço e contexto > fornece informações corretas relativos à data e dia da semana, sabe o próprio nome, indica para onde se dirigia no momento do acidente, está ciente de que está envolvido em um acidente ou que apresenta um problema de saúde;
Verbal: responde somente quando estimulado > abre os olhos quando o socorrista determina, mesmo que torne a fechá-lo novamente; aperta a mão do socorrista quando ordenado;
Doloroso: somente responde ao estímulo doloroso > quando estimulado através de fricção no esterno apresenta respostas motoras que indicam o grau de comprometimento neurológico, em geral está inconsciente ou incapaz de se comunicar com o socorrista;
Irresponsivo: não apresenta nenhum tipo de resposta, mesmo sendo estimulado através de ordens verbais ou dor. Apresenta um nível de consciência rebaixado indicando lesão cerebral grave.

E – Expor a vítima (Prevenir hipotermia).

1. Informar antecipadamente à vítima e/ou responsável sobre o procedimento que será efetuado.
2. Executar a exposição do corpo da vítima somente quando indispensável para identificar sinais de lesões ou de emergências clínicas.
3. Evitar tempo demasiado de exposição, prevenindo a hipotermia.
4. Cobrir com manta aluminizada ou cobertor ou lençóis limpos.
5. Garantir privacidade da vítima, evitando expor desnecessariamente as partes íntimas de seu corpo.
6. Respeitar as objeções da vítima, por motivos pessoais, incluindo religiosos, desde que isso não implique em prejuízo para o atendimento com conseqüente risco de vida.
7. Evitar danos desnecessários ao remover vestes e/ou calçados;
8. Quando necessário cortar vestes da vítima, utilizar tesoura de ponta romba, evitando meios de fortuna que possam contaminar ou agravar ferimentos.

9. Relacionar os pertences do acidentado, mesmo danificados, e entregá-los no hospital, à pessoa responsável pela vítima devidamente identificada ou à Chefia de Enfermagem, no hospital.

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Imagem capturada no território livre da internet, sem autoria.
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REFLEXÃO: Enfermagem é atender, entender e acolher!
Bom pessoas espero que esteja tudo bem claro a respeito (primeiros socorros), tudo isso que postei é conhecimento importantíssimo que pode salvar vidas.
Mas uma vez obrigado,beijos enormes no coração!

2 comentários:

  1. Olá, vim da Agenda dos blogs conhecer seu cantinho...Parabéns pelo espaço e muito sucesso no seu blog...Te seguindo e curtindo!!

    Segue de volta linda e curte!!

    http://francimakeup.blogspot.com.br/

    https://www.facebook.com/franci.makeup86

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